quarta-feira, 28 de setembro de 2011

As três árvores.

Havia no alto de uma montanha três árvores. 
Elas sonhavam com o que iriam ser depois de grandes. 
A primeira, olhando as estrelas disse: eu quero ser o baú mais precioso do mundo e viver cheia de tesouros. 
A segunda, olhando um riacho suspirou: eu quero ser um navio bem grande para transportar reis e rainhas. 
A terceira olhou para o vale e disse: quero crescer e ficar aqui no alto da montanha; quero crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus. 

Muitos anos se passaram, as árvores cresceram. 
Surgiram três lenhadores que, sem saber do sonho das árvores, cortaram as três. 

A primeira árvore acabou se transformando num cocho de animais, coberto de feno. 
A segunda virou um barco de pesca transportando pessoas e peixes todos os dias. 
A terceira foi cortada em vigas e deixada num depósito. 

Desiludidas as três árvores lamentaram os seus destinos. 

Mas, numa certa noite, com o céu cheio de estrelas, uma jovem mulher colocou o seu bebê recém-nascido naquele cocho. De repente, a árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo. 

A segunda, certo dia, transportou um homem que acabou por dormir no barco. E, quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse PAZ!! E, imediatamente, as águas se acalmaram. E a árvore transformada em barco entendeu que transportava o rei dos céus e da terra. 

Tempos mais tarde, numa Sexta-feira, a árvore espantou-se quando as vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. A árvore sentiu-se horrível vendo o sofrimento daquele homem. Mas logo entendeu que aquele homem salvou a humanidade e as pessoas logo se lembrariam de Deus ao olharem para a cruz. 

O exemplo das árvores é um sinal de que é preciso sonhar e ter fé. SEMPRE !!! 
Não importa o tamanho dos sonhos que você tenha, sonhe muito e sempre. 
Mesmo que seus sonhos não se realizem exatamente como você desejou, saiba que eles se concretizarão da maneira que Deus entendeu ser a melhor para você. 

"Uma nuvem não sabe por que se move em tal direção e em tal velocidade. Sente apenas um impulso que a conduz para esta ou aquela direção. Mas o céu sabe os motivos e os desenhos por trás de todas as nuvens, e você também saberá, quando se erguer o suficiente para ver além dos horizontes."

Barulho de carroça.

Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio
no bosque e eu aceitei com prazer. 
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno
silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais
alguma coisa? 
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi: 
- Estou ouvindo um barulho de carroça. 
- Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia ... 
Perguntei ao meu pai: 
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos? 
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho.
Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo,
tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...

O vencedor e o perdedor.

Um vencedor é sempre parte da resposta.
Um perdedor é sempre parte do problema.
Um vencedor possui sempre um programa.
Um perdedor possui sempre uma desculpa.
Um vencedor diz "Deixe-me ajudá-lo" 
Um perdedor diz "Não é minha obrigação" 
Um vencedor vislumbra uma resposta para cada problema.
Um perdedor vê todos os problemas, sem resposta.
Um vencedor diz "Pode ser difícil, mas não impossível" 
Um perdedor diz "Pode ser possível, mas é difícil" 
Um vencedor entende que sem Deus não poderá encontrar-se com o melhor, para a sua vida. 
Um perdedor crê que pode viver sempre baseado em seus recursos póprios e seu orgulho pessoal.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

As marcas ficam...


Havia um garoto, que com uma freqüência muito grande, magoava a todos com quem convivia, especialmente os seus familiares.
Um dia seu pai o chamou-lhe e entregou-lhe uma tábua, um martelo e alguns pregos.
Disse ao filho para cravar os pregos na tábua com bastante raiva.
O filho assim o fez.
Em seguida seu pai pediu-lhe que retirasse todos os pregos e ele obedeceu.
Disse em seguida o pai:
-Filho remova também as marcas.
O filho respondeu:
-As marcas não dá para remover.
O pai então explicou:
- Filho, esta tábua são seus amigos. O martelo é você e as suas palavras e atitudes são os pregos que magoam os teus amigos. Ao pedir desculpas você estará apenas removendo os pregos, porque as marcas ficarão para sempre.

domingo, 25 de setembro de 2011

Cultive a flor da honestidade!!!

Conta-se que, por volta do ano 250 a.C., na China Antiga, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.

Sabendo disso, ele resolveu fazer uma disputa entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.

No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:

Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça. Eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.

E a filha respondeu: Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar, ao menos alguns momentos, perto do príncipe. Isto já me torna feliz.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções.

Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:

Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valoriza muito a especialidade de cultivar algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc...

O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura da sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse, na mesma extensão do seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.

Dia após dia, ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.

Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou à sua mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.

Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.

Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:

Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz:a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

* * *

A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Um para mim, um para você.

Em uma cidadezinha do interior havia uma figueira carregada dentro do cemitério. 
Dois amigos decidiram entrar lá à noite (quando não havia vigilância) e pegar todos os figos.
Eles pularam o muro, subiram a árvore com as sacolas penduradas no ombro e começaram a distribuir o 'prêmio'.
- Um pra mim, um pra você.
- Um pra mim, um pra você.
- Pô, você deixou esses dois caírem do lado de fora do muro!
- Não faz mal, depois que a gente terminar aqui pega os outros.
- Então tá bom, mais um pra mim, um pra você.
Um bêbado, passando do lado de fora do cemitério, escutou esse negócio de 'um pra mim e um pra você' e saiu correndo para a delegacia.
Chegando lá, virou para o policial:
- Seu guarda, vem comigo! Deus e o diabo estão no cemitério dividindo as almas dos mortos!
- Ah, cala a boca bêbado.
- Juro que é verdade, vem comigo.
Os dois foram até o cemitério, chegaram perto do muro e começaram a escutar...
- Um para mim, um para você.
O guarda assustado:
- É verdade! É o dia do apocalipse! Eles estão dividindo as almas dos mortos! O que será que vem depois?
- Um para mim, um para você. Pronto, acabamos aqui. E agora?
- Agora a gente vai lá fora e pega os dois que estão do outro lado do muro.......
-Cooooorreeeee!!!!! 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Pedido a Jesus...

Um rapaz pediu a Jesus um emprego e uma mulher que o amasse muito.
 
No dia seguinte, abriu o jornal e tinha um anúncio de emprego.

Ele foi, viu a fila muito grande e disse: eles são melhores que eu.  E foi embora.

No caminho um garoto lhe deu uma rosa...  

No ônibus ele chateado joga a rosa fora.

E ao chegar em casa briga com Jesus: É assim que me trata? É assim que me amas? E foi dormir.

Em um sonho Jesus lhe disse:

- O emprego era seu, mas você não confiou em si mesmo e desistiu de lutar... Aquela rosa foi eu que te dei... Inspirei aquela criança a lhe dar a rosa!!! O amor da sua vida estava sentado ao seu lado em vez de você dar a rosa a ela, jogou fora...

Você entendeu como Jesus age na sua vida? Ele abre as portas. Te mostra o caminho mas a tua fé é tão pouca que desiste no primeiro obstáculo.

Não desista! Confie que Jesus pode agir na sua vida... Os obstáculos existem para ver até aonde vai a tua fé...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Furo no barco.

Um homem foi chamado à praia para pintar um barco.


Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer. 


Enquanto pintava, percebeu que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Percebeu que havia um vazamento, e decidiu consertá-lo. 


Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.


No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou o com um belo cheque.


O pintor ficou surpreso:


- O senhor já me pagou pela pintura do barco - disse ele. 


- Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco.


- Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar. Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante! 


- Meu caro amigo, você não compreendeu. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu. Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco tinha um furo. Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos. Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado!Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar-lhe pela sua "pequena" boa ação...


"Não importa para quem, quando, de que maneira. Ajude, ampare, enxugue as lágrimas, conserte os vazamentos... sempre...!!!

Que Deus, que sempre repara os furos do barco de nossas vidas, esteja ao nosso lado, motivando-nos, em Cristo, para que sejamos "reparadores" de barco também.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A piscina e a cruz

Num clube um homem tinha o costume de antes de entrar na piscina de correr até a água e molhar só o dedão do pé. Depois subia no trampolim mais alto e com um esplêndido salto mergulhava na água. Era um excelente nadador.

Uma pessoa observando este gesto diariamente ficou intrigada e um dia tomou coragem e perguntou-lhe a razão daquele hábito. 


O homem sorriu e respondeu:


"Sim, eu tenho um motivo para fazer isso. Há alguns anos, eu era professor de natação de um grupo de homens. 
Meu trabalho era ensiná-los a nadar e a saltar de trampolim. 


Certa noite não conseguia dormir e fui à piscina para nadar um pouco; sendo o professor de natação, eu tinha uma chave para entrar no clube. Não acendi a luz porque conhecia bem o lugar. 


A luz da lua brilhava através do teto de vidro. Quando estava sobre o trampolim, vi minha sombra na parede em frente. Com os braços abertos, minha silhueta formava uma magnífica cruz. 


Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando aquela imagem.


O professor de natação continuou: 


"Nesse momento, pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era um cristão, mas quando criança aprendí um cântico cujas palavras me vieram a mente e me fizeram recordar que Jesus tinha morrido para nos salvar por meio de seu precioso sangue. 


Não sei quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim com os braços estendidos e nem compreendo por que não pulei na água. 


Finalmente voltei, desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso. 


Na noite anterior haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado, seria meu último salto. 


Naquela noite, a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus que me ajoelhei na beira da piscina. Tomei consciência de que não somente a minha vida física, mas minha alma também precisava ser salva.



Naquela noite fui salvo duas vezes, física e espiritualmente. Agora tenho um corpo sadio, porém o mais importante é que sou eternamente salvo. 


Talvez agora você compreenda porque eu molho o dedão antes de saltar na água"

domingo, 18 de setembro de 2011

As 3 peneiras.

Numa pequena cidade do interior, chegou um novo padre na paróquia.
Todos os dias ele celebrava uma missa às 7 horas da manhã, e ao final da missa uma senhora entrava na sacristia e lhe contava algo que havia acontecido com alguém...
Isso se repetiu várias vezes, até que um dia o padre antes de a mulher começar a falar lhe perguntou:
- Minha senhora, antes que me conte a história de hoje, a senhora já fez o teste das 3 peneiras?
A senhora respondeu que não e que não conhecia esse teste...
Então o padre lhe perguntou:
- O que a senhora vai me contar, realmente é verdade?
Ela lhe respondeu:
- Me contaram ali na esquina, não sei se é verdade!
O padre lhe disse:
- Então não passou no teste da primeira peneira, que é a peneira da verdade! Se não sabe se é verdade, não se deve sair falando.
A mulher ficou sem graça, e o padre novamente lhe perguntou:
- Se fosse com a senhora que tivesse acontecido o que vai me contar, gostaria que todos saíssem comentando?
- Claro que não - respondeu a senhora.
- Então não passou pelo teste da segunda peneira - disse o padre - que é a peneira da Bondade! O que não desejamos para nós, não devemos desejar para os outros.
A senhora ficou vermelha de vergonha.
Finalmente o padre lhe fez a última pergunta:
- O que a senhora ia me contar, realmente preciso saber disso?
A senhora respondeu:
- Não!
- Então não passou pelo teste da terceira peneira, que é a peneira da necessidade. - disse o padre.
A mulher, morta de vergonha, disse que precisava ir embora, que tinha lembrado de um compromisso urgente, saiu, e nunca mais voltou para fazer fofoca para o padre.


Todos nós antes de falarmos algo, devemos fazer o teste das 3 peneiras: Verdade, Bondade e Necessidade!
Na maioria das vezes, tudo o que será dito, não passará pelas peneiras... 
Então mais vale o silêncio do que uma frase inútil...

sábado, 17 de setembro de 2011

Lenda árabe.

Diz uma lenda árabe, que dois amigos viajavam pelo deserto.
Em um determinado ponto da viagem discutiram, sendo um deles esbofeteado.
Ofendido e sem nada a dizer, escreveu na areia:
- Hoje meu melhor amigo me bateu no rosto.
Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram tomar banho. 
O que havia sido esbofeteado começou a se afogar, sendo salvo pelo amigo.
Ao se recuperar, pegou um estilete e gravou em uma pedra:
- Hoje meu melhor amigo salvou-me a vida.
Intrigado, o amigo perguntou:
-Por que depois que te bati, você escreveu na areia, e agora escreveu na pedra?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
-Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregarão de apagar, mas quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória e do coração, onde vento nenhum do mundo, tem poder de apagar.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mesmo assim...

As pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas.
Ame-as MESMO ASSIM. 

Se você tem sucesso em suas realizações, ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos.
Tenha sucesso MESMO ASSIM. 

O bem que você faz será esquecido amanhã.
Faça o bem MESMO ASSIM. 

A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável.
Seja honesto MESMO ASSIM. 

Aquilo que você levou anos para construir, pode ser destruído de um dia para o outro.
Construa MESMO ASSIM. 

Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda,
mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar.
Ajude-os MESMO ASSIM. 

Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo, você corre o risco de se machucar.
Dê o que você tem de melhor MESMO ASSIM.


(Madre Teresa de Calcutá)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A história de Júlio

Dois irmãozinhos brincavam em frente de casa, jogando bolinhas de gude.Quando Júlio, o menino mais novo, disse ao irmão Ricardo:
 - Meu querido irmão, eu te amo muito e nunca quero me separar de você!
Ricardo, sem dar muita importância ao que Júlio disse, pergunta:
 - O que deu em você moleque? Que conversa besta é essa de amar? Quer calar a boca e continuar jogando?
E os dois continuaram jogando a tarde inteira até anoitecer.
À noite, o senhor Jacó, pai dos garotos, chegou do trabalho. Estava exausto e muito mal humorado, pois não havia conseguido fechar um negócio importante...
Ao entrar, Jacó olhou para Júlio, que sorriu para o pai e disse:
- Olá Papai, eu te amo muito e não quero nunca me separar do senhor!
Jacó, no auge de seu mau humor e stress, disse:
- Júlio estou exausto e nervoso. Então, por favor, não me venha com besteiras!
Com as palavras ásperas do pai, Júlio ficou magoado e foi chorar no cantinho do quarto. Dona Joana, mãe dos garotos, sentindo a falta do filho foi procurá-lo pela casa, até que o encontrou no cantinho do quarto com os olhinhos cheios de lágrimas.
Dona Joana, espantada, começou a enxugar as lágrimas do filho. E perguntou:
- O que foi Júlio? Por que choras?
Júlio olhou para a mãe, com uma expressão triste e lhe disse:
- Mamãe, eu te amo muito e não quero nunca me separar da senhora!
Dona Joana sorriu para o filho e lhe disse:
- Meu amado filho ficaremos sempre juntos!
Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi deitar-se.
No quarto do casal, ambos se preparando para se deitar, Dona Joana pergunta para seu marido Jacó:
-Jacó, o Júlio está muito estranho hoje, não acha?
Jacó, muito estressado com o trabalho, disse à esposa:
-Esse moleque só está querendo chamar a atenção... Deita e dorme mulher!
Então, todos se recolheram e todos dormiam sossegados.
Às duas horas da manhã, Júlio se levanta e vai ao quarto de seu irmão Ricardo e fica observando-o dormir... Ricardo, incomodado com a claridade, acorda e grita com Júlio:
- Seu louco apaga essa luz e me deixa dormir!
Júlio, em silêncio, obedeceu ao irmão, apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais...
Chegando lá, acendeu a luz e ficou observando seu pai e sua mãe dormirem. O senhor Jacó acordou e perguntou ao filho:
-O que aconteceu Júlio?
Júlio, em silêncio, só balançou a cabeça em sinal negativo, respondendo ao pai que nada havia ocorrido. Daí o senhor Jacó, irritado, perguntou ao Júlio:
-Então, o que foi moleque?
Júlio continuou em silêncio. Jacó, já muito irritado, berrou com Júlio:
- Então vai dormir seu doente!
Júlio apagou a luz do quarto, dirigiu-se ao seu quarto e se deitou. Na manhã seguinte todos se levantaram cedo. O senhor Jacó iria trabalhar, a dona Joana levaria as crianças à escola. E Ricardo e Júlio...
Mas Júlio não se levantou.
Então, o senhor Jacó, que já estava muito irritado com Júlio, entra bufando no quarto do garoto e grita:
-Levanta seu moleque vagabundo!!!
Júlio nem se mexeu.
Então, Jacó avança sobre o garoto e puxa com força o cobertor do menino com o braço direito levantado, pronto para lhe dar um tapa, quando percebe que Júlio estava com os olhos fechados, e que estava pálido.
Jacó, assustado, colocou a mão sobre o rosto de Júlio e pôde notar que seu filho estava gelado. Desesperado, Jacó gritou, chamando a esposa e o filho Ricardo, para verem o que havia acontecido com Júlio... Infelizmente o pior.
Júlio estava morto e sem qualquer motivo aparente. Dona Joana, desesperada, abraçou o filho morto e não conseguia nem respirar de tanto chorar. Ricardo, desconsolado, segurou firme a mão do irmão e só tinha forças para chorar também.
Jacó, em desespero, soluçando e com os olhos cheios de lágrimas, percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio. Jacó, então, pegou o pequeno pedaço de papel. E havia algo escrito com a letra de Júlio.
-"Outra noite Deus veio falar comigo através de um sonho. Disse a mim que, apesar de amar minha família e de ela me amar, teríamos que nos separar. Eu não queria isso, mas Deus me explicou que seria necessário. Não sei o que vai acontecer, mas estou com muito medo. Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa:
- Ricardo, não se envergonhe de amar seu irmão.
-Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo.
- Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver.
- Eu amo todos vocês!!!!