domingo, 30 de outubro de 2011

Motivação... Como funciona!!!

Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório formiga
e pegava duro no trabalho
fig2
A formiga era produtiva e feliz.

O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.

Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.

E colocou uma barata, 
que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.

A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.

Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também

uma aranha 
para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca,

e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela
movimentação de papéis e reuniões!

O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.

O cargo foi dado a uma cigarra, 
que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial..

A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de
uma assistente a pulga 
(sua assistente na empresa anterior)

para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada . 


A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.

Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia

como antes e contratou a coruja, 
uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!!

E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?

A formiga, claro, porque ela andava muito 
desmotivada e aborrecida. '
Já viu esse filme?

Bom trabalho a todas as formigas!!!

Apenas passe adiante...

Lá estava eu com minha família, em férias, num acampamento isolado e com carro enguiçado.
Isso aconteceu há 5 anos, mas lembro-me como se fosse ontem.
Tentei dar a partida no carro. Nada...
Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram abafados pelo barulho do riacho.
Minha mulher e eu concluímos que éramos vítimas de uma bateria arriada.
Sem alternativa, decidi voltar á pé até a vila mais próxima e procurar ajuda.
Depois de uma hora e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina.
Ao me aproximar do posto, lembrei que era domingo e é claro, o lugar estava fechado...
Por sorte havia um telefone público e uma lista telefônica já com as folhas em frangalhos.
Consegui ligar para a única companhia de auto-socorro que encontrei na lista, localizada a cerca de 30km dali....
- Não tem problema, disse a pessoa do outro lado da linha, normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora.
Fiquei aliviado, mas ao mesmo tempo consciente das implicações financeiras que essa oferta de ajuda me causaria.
Logo seguíamos, eu e o Zé, no seu reluzente caminhão-guincho em direção ao acampamento.
Quando saí do caminhão, observei com espanto o Zé descer com aparelhos na perna e a ajuda de muletas para se locomover.
Santo Deus ! Ele era paraplégico !!!
Enquanto se movimentava, comecei novamente minha ginástica mental em calcular o preço da sua ajuda.
- É só uma bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão seguir viagem, disse-me ele.
O homem era impressionante, enquanto a bateria carregava, distraiu meu filho com truques de mágica, e chegou a tirar uma moeda da orelha, presenteando-a ao garoto.
Enquanto colocava os cabos de volta no caminhão, perguntei quanto lhe devia.
- Oh! nada - respondeu, para minha surpresa.
- Tenho que lhe pagar alguma coisa, insisti.
- Não, reiterou ele.
Há muitos anos atrás, alguém me ajudou a sair de uma situação muito pior, em um grave acidente, quando perdi as minhas pernas, e o sujeito que me socorreu, simplesmente me disse :
- Quando tiver uma oportunidade, "Passe isso adiante".
Eis minha chance... Você não me deve nada !
Apenas lembre-se : Quando tiver uma oportunidade semelhante, faça o mesmo...

"Somos todos anjos de uma asa só, mas, como somos imperfeitos, precisamos nos abraçar para alçar vôo"

A borboleta

Estava sentada em uma sala de um hotel, um lugar tranquilo rodeado de flores. E eu estava vendo uma desesperada luta entre a vida e a morte, acontecendo com uma borboleta que gastava as suas ultimas energias tentando voar para fora da sala: tentava inutilmente voar através do vidro da vidraça. 
É triste contar a comovente história da estratégia da borboleta: ela insiste, mas não funciona, pois os seus desesperados esforços não oferecem nenhuma esperança para a sua sobrevivência. Ironicamente, a luta é parte da armadilha. É impossível para a borboleta, mesmo tentando arduamente, conseguir ter sucesso, ou seja, quebrar o vidro. No entanto, esse pequeno inseto apostou sua vida para alcançar seu objetivo através da determinação de um esforço errado.
Esta borboleta está condenada. Ele vai morrer lá no peitoril da janela. 
Do outro lado da sala, há alguns metros a porta está aberta. Dez segundos de tempo de voo e esta pequena criatura poderia alcançar o mundo exterior que tanto procura. Com apenas um pequeno esforço, que agora está sendo desperdiçado, poderia estar livre desta armadilha que ela mesma criou. A possibilidade da descoberta está lá. Seria tão fácil. 
Por que não tentar voar com uma outra abordagem, algo radicalmente diferente? Como é que ela ficou tão obstinada com a ideia de que este específico trajeto lhe oferece a melhor oportunidade para o sucesso?
Que lógica há em continuar até a morte buscando uma solução para o meu problema? Sem dúvida, esta abordagem faz sentido. Mas, lamentavelmente, é uma ideia que vai matá-la. Tentar a coisa mais difícil não é, necessariamente, a solução mais eficaz. 
Esta visão não oferece qualquer promessa real de conseguir o que se quer da vida. Às vezes, na verdade, é uma grande parte do problema. 
Se você aposta todas as suas esperanças numa única alternativa, você pode matar as suas chances de sucesso.
(Autora desconhecida)

sábado, 29 de outubro de 2011

A roupa não faz o homem


Mahatma Gandhi só usava uma tanga, a fim de se identificar com as massas simples da Índia.
Certa vez, ele chegou assim vestido, numa festa dada pelo governador inglês. Os criados não o deixaram entrar.
Ele voltou para casa e enviou um pacote ao governador, por um mensageiro.
O governador ligou para a casa dele e perguntou-lhe o significado do embrulho.
O pequeno grande homem respondeu:
"Fui convidado para a sua festa, mas não me permitiram entrar por causa da minha roupa. Se é a roupa que vale, eu lhe envio o meu terno."

O cavalheiro com compaixão nos olhos


Era uma tarde de tempo feio e frio no norte da Virgínia, há muitos anos. A barba do velho estava coberta de gelo e ele esperava alguém para ajudá-lo a atravessar o rio. A espera parecia não ter fim. O vento cortante tornava seu corpo dormente e enrijecido.
Ele ouviu o ritmo fraco e ritmado dos cascos de cavalos a galope sobre o chão congelado. Ansioso, observou quando vários cavaleiros apareceram na curva. Ele deixou o primeiro passar, sem procurar chamar sua atenção. Então veio outro e mais outro. Finalmente, o último cavaleiro se aproximou do lugar onde o velho estava parado como uma estátua de gelo. Depois de observá-lo rapidamente, o velho lhe acenou, perguntando: "O senhor poderia levar este velho para o outro lado? Parece não haver uma trilha para eu seguir a pé."
O cavaleiro parou o cavalo e respondeu: "É claro. Pode montar." Vendo que o velho não conseguia levantar o corpo semicongelado do chão, ajudou-o a montar e não só atravessou o rio com o velho, mas o levou ao seu destino, algumas milhas adiante.
Quando se aproximavam da casa pequena, mas aconchegante, curioso, o cavaleiro perguntou: "Eu percebi que o senhor deixou vários outros cavaleiros passarem sem fazer qualquer gesto para pedir ajuda na travessia. Então eu apareci e o senhor imediatamente me pediu para levá-lo. Eu gostaria de saber por que, numa noite fria de inverno, o senhor pediu o favor ao último a passar. E se eu tivesse me recusado e o deixado na beira do rio?"
O velho apeou do cavalo devagar. Olhou o cavaleiro bem nos olhos e respondeu: "Eu já vivi muito e acho que conheço as pessoas muito bem." Parou um instante e continuou: "Olhei nos olhos dos outros que passaram e vi que eles não se condoeram da minha situação. Seria inútil pedir-lhes ajuda. Mas, quando olhei nos seus olhos, ficaram claras sua bondade e compaixão. A vida me ensinou a reconhecer os espíritos bondosos e dispostos a ajudar os outros na hora da necessidade."
Essas palavras tocaram profundamente o coração do cavaleiro: "Fico agradecido pelo que o senhor falou", disse ao velho. "Espero nunca ficar tão ocupado com meus próprios problemas que deixe de corresponder às necessidades dos outros com bondade e compaixão."
Falando isso, Thomas Jefferson virou seu cavalo e voltou para a Casa Branca.

O corvo cobiçoso


Era uma vez uma linda pomba que costumava viver em um ninho perto de uma cozinha.
Os cozinheiros gostavam muito dela e frequentemente lhe davam grãos. Ela gostava do lugar e tinha uma boa vida.
Um dia, um corvo viu a pomba e notou como ela recebia ótimas refeições da cozinha.
Então, numa ocasião, o corvo fez amizade com a pomba, e sob o pretexto de amizade, de alguma forma conseguiu fazer com que a pomba dividisse o seu ninho com ele.
A pomba então lhe disse que poderiam passar o tempo juntos discutindo política, religião, etc., mas que em se tratando de comida cada um teria seu próprio meio. Dessa forma ela sugeriu que o corvo buscasse a sua própria comida.
Mas o corvo estava impaciente e a sua única razão para fazer amizade com a pomba era pela comida.
Ele queria carne e tudo o que a pomba ganhava da cozinha eram grãos.
Ele não queria esperar mais e finalmente decidiu ir diretamente à cozinha para obter comida. Assim pensando ele furtivamente se arrastou pela chaminé abaixo e entrou na cozinha.
Sentindo o cheiro de um peixe temperado que estava numa panela, cobiçoso, adiantou-se e tentou pegar o peixe, porém, ao fazer isto, tropeçou numa concha de sopa e fez barulho.
Isto alertou o cozinheiro, que estava na sala vizinha, que surpreendendo o corvo, o matou.
Moral da história: a cobiça paralisa a inteligência.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Abra a porta.

Numa terra em guerra,havia um rei que causava espanto.
Sempre que fazia prisioneiros,não os matava:levava-os a uma sala onde havia um grupo de arqueiros de um lado e uma imensa porta de ferro do outro,sobre as quais viam-se gravadas figuras de caveiras cobertas de sangue.
Nesta sala ele os fazia enfileirar-se em círculo e os dizia então:
- Vocês podem escolher entre ser flechados por meus arqueiros ou passarem por aquela porta e por mim serem lá trancados.
Todos escolhiam serem mortos pelos arqueiros.
Ao terminar a guerra,um soldado que por muito tempo servia ao rei dirigiu-se ao soberano:
- Senhor,posso lhe fazer uma pergunta?
- Diga soldado.
- O que há por detrás daquela porta?
- Vá e veja você mesmo!
O soldado então abre vagarosamente a porta e,à medida que o faz raios de Sol vão adentrando e clareando o ambiente...
E finalmente ele descobre ,surpreso,que...A porta se abre para a liberdade.
O soldado admirado apenas olha para seu rei que diz:
- Eu dava a eles a escolha,mas preferiam morrer a arriscar-se abrir esta porta.


Quantas portas deixamos de abrir por medo de arriscar?
Quantas vezes perdemos a liberdade e morremos por dentro apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos? Pense nisso!

Estrela do mar

Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia e todas as manhãs caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. 
Ao chegar perto, reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas do mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
- Por que está fazendo isso?, perguntou o escritor.
O jovem respondeu: 
- Você não vê? A maré está baixa e o sol brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia.
O escritor espantou-se e disse:
- Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas do mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.
O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
- "Para essa eu fiz a diferença".
Naquela noite o escritor não conseguiu dormir, nem sequer conseguiu escrever. 
Pela manhã, voltou à praia, uniu-se ao jovem e juntos começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.


Aprendamos esta lição: 
Sejamos também mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor. Façamos a diferença!

As 4 operações

As coisas importantes são para serem divididas: amor, esperança e felicidade.

As coisas tristes da vida lutemos por subtraí-las: ódio, inveja, ganância, e cobiça.

As vitórias e conquistas que temos devem ser multiplicadas em sorrisos, elogios, aperto de mãos e abraços do coração.

Nossas forças, nossas preces, essas devem ser somadas para crescerem entre todos: Tolerância, carinho, amizade, paz, justiça, e boa vontade.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A existência da vida.

Quando sentir vontade de sorrir, olhe para uma criança e veja que sorriso lindo que ela tem.

Quando sentir vontade de chorar, olhe para um deficiente e veja que sorriso belo que ele tem apesar de sua deficiência.

Quando se sentir triste, olhe para trás, e veja quantas coisas boas você construiu.

Muitas vezes, deixamos de olhar para as coisas mais simples da vida, que nos dão prazer, para nos apegar a coisas fúteis sem nenhum valor.

Quando se sentir só, pense em Deus, e você não estará mais só.

Quando alguém te magoar, não retribua, apenas deseje que ele seja feliz.

Quando um mau pensamento surgir, ore, e você terá a bênção do céus.

Colha todos os sentimentos bons que você tem e coloque em um só versículo e leia com atenção, e você vai sentir a força das palavras bem ditas.

Quando você pensar em não mais existir, lembre se, você não tem esse poder.

Quando você pensar que tudo se acabou, é porque você não olhou a luz que veio lá de cima, para te cobrir.

A existência faz parte da vida.

Se há vida, então existimos.

Se existimos, é porque há vida!

A lição dos sabiás.

Zé Vicente vivia encabulado com este e com outros pensamentos: Se eu morrer, o que será da minha esposa e dos meus filhos? Quem vai cuidar deles?
Saiu cedinho para a roça, sempre enrolando em seus pensamentos. Súbito escuta no alto da árvore, um forte chilrear de filhotes de passarinho. Quase no mesmo galho estavam dois ninhos, com filhotinhos de sabiá.
Já ia tocando à frente, com sua enxada ao ombro, quando avista um gavião aponderando-se de um passarinho. Era justamente o sabiá que vinha trazendo alimento para os filhotes. Revoltado, tentou atingir o gavião com pedradas, mas o sabiá foi carregado embora.
Ao voltar ao trabalho no dia seguinte, Zé Vicente foi direto à direção daquela árvore a fim de visitar os filhotes órfãos. Estava certo de encontrar mortos de fome os filhotinhos da mãe seqüestrada. Mas encontrou-os chilreando cheios de vida.
Como teria sido possível isto? E ficou ali para descobrir o segredo, dentro em pouco viu chegar a mãe do ninho vizinho, que repartiu o que trouxera, com os filhotes de ambos os ninhos.
- Senhor meu Pai, exclamou Zé Vicente, tirando o chapéu e ajoelhando-se ali mesmo no chão duro, eu me esquecera que existe uma Providência Divina. Pensava que somente eu poderia manter a minha família. Agora vejo que és tu, meu Pai, o único e infalível sustento dos meus filhos. 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Papel picado.

Um senhor tanto falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz acabou preso. 
Dias depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto, e processou o homem.
No tribunal, o velho diz ao juiz: 
- Comentários não causam tanto mal.
E o juiz responde: 
- Escreva os comentários num papel, depois pique e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença.
O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte. 
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem, disse o juiz.
Respondeu o velho: 
- Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão.
Respondeu o juiz: 
- Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos consertar o mal.


Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada. Sejamos donos de nossa boca, para não sermos escravos de nossas palavras.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Acreditar e Agir

Um viajante ia caminhando em solo distante, às margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.
A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo.
Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pôde observar que se tratava de duas palavras: num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro a palavra AGIR.
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. 
O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava.
Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou, agora em sentido oposto, sem ir adiante. 
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem.
Então o barqueiro disse ao viajante:
- Esse porto se chama autoconfiança. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo.

domingo, 16 de outubro de 2011

A caneta de Deus.

A Mãe deu um pulo assim que viu o cirurgião a sair da sala de operações.
Perguntou:
- Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom?

- Quando é que eu posso vê-lo?
O cirurgião respondeu:
- Tenho pena. Fizémos tudo mas o seu filho não resistiu.

Sally perguntou:
- Porque razão é que as crianças pequenas tem câncer? Será que Deus não se preocupa? 

- Aonde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?..
O cirurgião perguntou:
- Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade.

Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.
- Quer um cachinho dele? Perguntou a enfermeira.
Sally abanou a cabeça afirmativamente. 

A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.
- Foi idéia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa, disse Sally. No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:
- Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe.

Ela continuou:
- O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar nos outros. Sempre disposto a ajudar, se pudesse.


Depois de aí ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do "Hospital Children's Mercy" pela última vez.
Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela.
A viagem para casa foi muito difícil. 

Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia.
Levou o saco com as coisas do Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do seu filho. 
Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exatamente nos locais onde ele sempre os teve. 
Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu.
Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta.
A carta dizia:
-Querida Mãe,

Sei que vais ter muitas saudades minhas; mas não penses que me vou esquecer de ti, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer:"AMO-TE". 
Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe.
Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiseres adotar um menino para não ficares tão sozinha, por mim está bem. 

Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferires uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, rapazes, gostamos. 
Vais ter que comprar bonecas e outras coisas que as  meninas gostam, tu sabes.
Não fiques triste a pensar em mim. Este lugar é mesmo fantástico! 

Os avós vieram me receber assim que eu cheguei para me mostrar tudo, mas vai demorar muito tempo para eu poder ver tudo.
Os Anjos são mesmo lindos! Adoro vê-los a voar! 
E sabes uma coisa?... 
O Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando o vi o tenha conhecido logo. 
Ele levou-me a visitar Deus!
E sabes uma coisa?...
Sentei-me no colo d'Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante. Foi quando lhe disse que queria escrever-te esta carta, para te dizer adeus e tudo mais.
Mas eu já sabia que não era permitido.
Mas sabes uma coisa Mãe?... 

Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder escrever-te esta carta.
Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a carta.
Deus disse para eu responder a uma das perguntas que tu Lhe fizeste,
 
"Aonde estava Ele quando eu mais precisava?"... 
Deus disse que estava no mesmo sítio, tal e qual, quando o filho dele, 
Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos os filhos dele.
Mãe, só tu é que consegues ver o que eu escrevi, mais ninguém. 

As outras pessoas veem este papel em branco. 
É mesmo maravilhoso não é!?...
Eu tenho que dar a caneta de volta a Deus para ele poder continuar a escrever no seu Livro da Vida.
Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus. 

Tenho a certeza que a comida vai ser boa.
Estava quase a esquecer-me: já não tenho dores, o câncer já se foi embora.
Ainda bem, porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim. 

Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar. 
O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que dizes a isto?...
Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim.

Dia do Professor

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Cuidando da flor.

Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo, um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitíssimo bem, uma família unida. O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida sempre estava deficitária em alguma área.
Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois. Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: Uma flor caríssima e raríssima, da qual só havia um exemplar em todo o mundo. E disse à ela:
- Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, e às vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores.
A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto. Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto! Estava completamente morta, sua raízes estava ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas. A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido.
Seu pai então respondeu: 
- Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família.
Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem.Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela. Cuide das pessoas que você ama!


E você? Tem cuidado das bênçãos que Deus tem te dado?
Lembre-se sempre da flor, pois como ela são as Bênçãos do Senhor, Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar.